A Anvisa divulgou os protocolos sanitários para as viagens em cruzeiros no Brasil. As embarcações receberam autorização para voltar ao mar a partir do dia 1º de novembro, seguindo uma série de normas sanitárias contra covid-19.
Apenas passageiros completamente vacinados com imunizantes autorizados no Brasil ou validados pela OMS poderão embarcar nos navios mediante apresentação do comprovante de vacinação. Além da vacina, o teste negativo também será exigido. Ele pode ser do tipo RT-PCR, feito até 72h antes do embarque, ou do tipo antígeno, feito até 24h antes do embarque.
As companhias deverão providenciar uma testagem por amostragem à bordo do navio: 10% dos passageiros e 10% da tripulação devem passar pelo protocolo diariamente, e os testes positivos não poderão ser descartados por meio da contraprova. Toda a tripulação também passará por testagem semanal.
Os grupos de viajantes terão que respeitar espaço de 1,5 metro de distanciamento. Para isso, a lotação máxima da embarcação será de 75% da capacidade. Os passageiros também terão que preencher um formulário de saúde para uma triagem.
Relator da matéria e diretor, Alex Campos afirmou que "ainda é tempo de cautela". "Estamos alertas. Advertimos que a retomada de qualquer atividade deve estar associada não ao fim da pandemia, mas à ideia de protocolos de convivência com ela. É sobre protocolo sanitário, é sobre a sua necessidade no contexto da operação de cruzeiros, que dedicaremos os nossos esforços nesta reunião", disse.
O diretor presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, alertou que a agência está atenta aos desdobramentos da flexibilização, e que as restrições podem ser retomaras, caso seja necessário.
"Faço o voto com extrema atenção, no sentido de que vou acompanhar a evolução da situação nestas embarcações. Nada está escrito na pedra. Estaremos sempre prontos para rever e tornar sem efeitos decisões anteriores diante desse dinamismo e capacidade de alteração de cenários, seja para aumentar o rigor sanitário, seja para flexibilizá-lo", disse.
Caso algum passageiro ou tripulante seja considerado um caso suspeito, o navio terá que oferecer uma cabine separada para o isolamento. Diariamente, as embarcações deverão reportar a situação de saúde diretamente para a Anvisa.