Mesmo com a política de tolerância zero com casos de covid-19, a China luta contra um novo surto da doença - o maior desde o seu descobrimento, em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan.
Segundo dados compilados pela Bloomberg, mais de 600 casos da infecção transmitidos localmente foram detectados em 19 das 31 províncias chineses desde o início da nova onda.
Desde ontem, a Comissão Nacional de Saúde do país confirmou 93 casos. Com a média móvel de infecções em alta, as autoridades devem aumentar ainda mais as restrições, focando principalmente nas viagens.
Em Changzhou, na província de Jiangsu, as autoridades já determinaram que as escolas fechem pelos próximos três dias. Em Chongqing, o governo iniciou um programa de testagem em massa e, na capital Pequim, a venda de passagens de trem estão suspensas.
Estoque de alimentos
O governo chinês orientou que os cidadãos façam estoque dos itens essenciais de sobrevivência para uma eventual necessidade - as autoridades, no entanto, não citaram a doença.
O índice de mortes por milhão de habitantes no país é um dos menores do mundo: 3; ante 2.834 do Brasil e 2.305 dos Estados Unidos. Segundo a Universidade Johns Hopkins, 4.849 pessoas morreram.