O Ministério da Saúde da Argentina anunciou, neste domingo, que foi detectado o primeiro caso suspeito de varíola do macaco do país . O paciente, que mora na província de Buenos Aires, mas viajou à Espanha entre os dias 28 de abril e 16 de maio, está isolado e apresenta bom estado clínico geral, conforme noticiou o portal "Infobae". O diagnóstico ainda está sob investigação, afirmou a ministra Carla Vizzotti.
De acordo com o Ministério da Saúde argentino, uma amostra foi coletada e enviada ao Laboratório Nacional de Referência INEI-ANLIS Dr. Carlos G. Malbrán para que seja feita uma análise etiológica.
“Enquanto aguardam os resultados, foi formada equipe de trabalho em conjunto com a província de Buenos Aires e a Cidade Autônoma de Buenos Aires, para coordenar ações clínicas, diagnósticas e epidemiológicas para confirmar ou descartar o caso, prestar atendimento clínico adequado e implementar todas as medidas de controle de foco para evitar uma possível transmissão”, alertou a pasta.
O indivíduo procurou atendimento médico na cidade de Buenos Aires neste domingo, apresentando "sintomas compatíveis com a varíola do macaco", como "feridas em diferentes partes do corpo e febre".
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que, até este sábado, já foram confirmados 92 casos laboratorialmente. No domingo, Suíça e Áustria anunciaram seus primeiros casos confirmados, o que elevou o total de países com infecções por varíola do macaco para 15 nações. Nenhuma morte associada foi relatada até o momento.
"Vale ressaltar que o vírus da varíola dos macacos é considerado de moderada transmissibilidade entre humanos”, acrescentou o Ministério da Saúde da Argentina. “A transmissão entre parceiros sexuais, por contato íntimo durante a relação sexual com lesões cutâneas infecciosas, parece ser o modo provável de transmissão".
De acordo com o Ministério da Saúde argentino, as recomendações em caso de aparecimento dos sintomas — (especialmente erupções cutâneas — são: isolar-se das outras pessoas, como não ir ao trabalho ou à escola, usar máscara e procurar atendimento médico. Também é indicado não doar sangue, células, tecidos, órgãos, leite materno ou sêmen enquanto estiver sob suspeita da doença.
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