Um informe do Ministério da Saúde com dados internacionais mostra que há 333 casos confirmados de varíola de macaco em 23 países do mundo. O documento foi produzido pela sala de situação da pasta, que monitora o avanço da doença. De acordo com o ministério, há três casos em investigação no Brasil.
A orientação do Ministério da Saúde é que as secretarias notifiquem casos suspeitos a partir da identificação de pacientes com início súbito de febre, gânglios com tamanho maior que o normal (chamada adenomegalia), e feridas na pele.
O primeiro caso suspeito de varíola dos macacos no país foi identificado em Porto Alegre. Como O GLOBO revelou, o paciente sob investigação chegou de Portugal no dia 10 de maio. Além deste caso, há outros dois em investigação no país: um no Ceará e outro em Santa Catarina.
A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pode ser identificado a partir da realização de exame PCR ou sequenciamento. Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão pode ocorrer por meio de fluidos corporais, gotículas ou materiais contaminados. Assim, as medidas de prevenção recomendadas são o uso de máscaras e higiene das mãos.
A orientação é que os casos suspeitos sejam isolados e notificados imediatamente ao Ministério da Saúde, em um prazo de até 24 horas. A pasta fez um formulário específico para notificação e investigação da doença no Brasil.
A Europa é o continente com maior número de casos da doença. O Reino Unido lidera no número de infecções, com 106 casos confirmados de varíola dos macacos. Em seguida, aparece Portugal, com 96 casos. O restante é distribuído entre outros países. Até o momento, não foram registradas mortes pela doença.
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