Máscaras voltam a ser obrigatórias em universidades do RJ
Tomaz Silva/Agência Brasil - 24/01/2021
Máscaras voltam a ser obrigatórias em universidades do RJ

Em meio ao aumento de casos de Covid-19 no país, ao menos quatro universidades públicas do Rio de Janeiro voltaram a obrigar o uso de máscaras de proteção contra a doença nos ambientes fechados.

De acordo com o último Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os casos de Covid representam cerca de 59,6% da ocorrência de quadros de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) com identificação viral no Brasil.

Com o objetivo de conter o avanço do vírus, ao longo dos últimos dias, a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) voltaram a implementar o uso de máscaras.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) disse que as universidades têm legitimidade para adotar medidas como essas. "As instituições têm a liberdade para colocar em prática ações restritivas contra a Covid-19", afirmou a associação, já que o uso do equipamento de proteção é opcional no estado do Rio de Janeiro, tanto em ambientes abertos quanto nos fechados.

O movimento das universidades vai de acordo com as  determinações do Comitê Científico do Coronavírus no Estado de São Paulo — órgão associado ao governo estadual — que também voltou a recomendar o uso de máscaras em lugares fechados nessa terça-feira (31) .

Ainda, de acordo com o coordenador do órgão, João Gabbardo, o número de casos da doença em São Paulo é muito maior do que o mostrado nos índices , já que não incluem os dados de testes realizados em casa.

"Nessa última semana, o aumento foi bastante significativo, nós tivemos 41% de aumento nas internações e tivemos mais de 80%, 84% no número de casos, e a gente sabe que o número de casos é muito maior do que isso porque muitas pessoas estão fazendo autoteste, comprando na farmácia e estes testes não entram nas estatísticas de novos casos, então certamente o número de casos é maior do que esse que aparece nas estatísticas", disse o médico em entrevista à GloboNews .

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