Mulher alta de vestido preto e tênis branco andando na rua.
Foto: Pixabay
Mulher alta de vestido preto e tênis branco andando na rua.

Ser alto tem suas vantagens e desvantagens sociais e físicas. Mas a altura também pode influenciar na saúde e no desenvolvimento de doenças. Pessoas mais altas têm um risco elevado de neuropatia periférica, bem como varizes e infecções de pele e ossos, mas um risco menor de doenças cardíacas, pressão alta e colesterol alto. É o que mostra o maior estudo sobre altura e saúde já realizado no mundo.

Pesquisadores do Rocky Mountain Regional VA Medical Center, nos EUA, compararam medidas de altura com a presença de mais de mil características, tanto genéticas quanto físicas, em mais de 280 mil adultos norte-americanos. Os resultados foram publicados na revista PLOS Genetics.

A altura tem sido um fator associado a várias condições comuns, desde doenças cardíacas até câncer. Mas os cientistas têm se esforçado para determinar se ser alto ou baixo é o que coloca as pessoas em risco, ou se os fatores que afetam a altura, como nutrição e status socioeconômico, são realmente os culpados.

No estudo, os pesquisadores decidiram remover esses fatores de confusão analisando separadamente as conexões entre várias doenças e a altura real de uma pessoa e as conexões com a altura prevista com base em sua genética.

Usando métodos genéticos de análises, foram encontradas evidências de que a altura adulta pode afetar mais de 100 características clínicas. Os resultados confirmaram descobertas anteriores de estudos menores de que ser alto está ligado a um risco maior de fibrilação atrial e varizes, e um risco menor de doença cardíaca coronária, pressão alta e colesterol alto.

Os pesquisadores também descobriram novas associações entre ser mais alto e um maior risco de neuropatia periférica, que é causada por danos nos nervos das extremidades, bem como infecções de pele e ossos, como úlceras nas pernas e nos pés.

Os pesquisadores agora acreditam que a altura pode ser um fator de risco anteriormente não reconhecido para várias doenças comuns. No entanto, eles alertaram que são necessários mais estudos para esclarecer algumas das descobertas, e trabalhos futuros se beneficiariam do estudo de uma população internacional mais diversificada.

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