Um dos sintomas da varíola dos macacos
OMS/Divulgação
Um dos sintomas da varíola dos macacos

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) alertam para o risco de quadros mais graves da  varíola dos macacos em pessoas com problemas de pele, como eczema, imunossuprimidas e crianças menores de 8 anos.

Segundo o comunicado do CDC, embora consideradas raras, complicações da infecção pelo vírus monkeypox podem envolver quadros de encefalite – inflamação no cérebro que provocou os óbitos registrados na Espanha e na Índia –, pneumonia, sepse (infecção generalizada), entre outros.

Segundo o comunicado, existem evidências de que “a doença é mais provável de provocar casos graves em crianças com menos de 8 anos de idade. Além disso, qualquer pessoa com condições imunocomprometidas ou certas condições de pele, como eczema, corre o risco de doença grave da varíola dos macacos”.

Entre as doenças de pele, o CDC acrescenta ainda dermatite tópica, queimaduras, impetigo, varicela-zoster (vírus causador da catapora e da herpes-zóster), herpes simples, acne grave, psoríase ou doença de Darier. Isso porque a varíola dos macacos causa lesões na pele, chamadas de pústulas, o que prejudica a saúde da região.

Para pessoas que já têm problemas na região, e portanto, a barreira cutânea é danificada, isso se torna um agravante para a contaminação pelo vírus, que acontece por contato de pele, e para uma piora no desenvolvimento das erupções. É o que explica o dermatologista e professor da Universidade Northwestern, nos EUA, Peter Lio, ao site The Healthy.

"Não há necessidade de pânico, é importante lembrar que a varíola geralmente é leve e autolimitada. Mas se você faz parte de um grupo de alto risco e tem histórico de eczema ou dermatite atópica e/ou pessoas com eczema em sua casa, é importante tomar precauções para evitar a propagação da varíola dos macacos", orienta o especialista.


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