Proteção permanece obrigatória no transporte público e nas unidades médico-hospitalares
Tânia Rêgo/Agência Brasil - 07/05/2020
Proteção permanece obrigatória no transporte público e nas unidades médico-hospitalares


Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Brasil mostrou que apenas 16% dos entrevistados mantêm o uso de máscaras em locais fechados e abertos. A pesquisa indica que os brasileiros foram abandonando o uso da proteção a partir da percepção da redução da gravidade da pandemia. A título de comparação, em novembro do ano passado, o percentual de pessoas que utilizava máscaras em locais abertos e fechados era 55%.

Os dados revelam que 32% das pessoas abandonaram totalmente o hábito. Na pesquisa anterior, feita em abril, o índice era de 17%. Em relação à pesquisa feita em novembro do ano passado, apenas 4% afirmava não utilizar máscara em nenhum local. Atualmente, números reunidos pelo Consórcio de Imprensa do qual O GLOBO faz parte mostram que Brasil acumula 683.548 mortes pela Covid-19. No último domingo, o Brasil registrou média móvel de 137 mortes, o menor índice desde junho.

Segundo o estudo, o único ambiente no qual a maior parte das pessoas continua utilizando a proteção é o transporte público, um índice de 55% das pessoas que participaram da pesquisa. O segundo local onde os brasileiros mais usam máscara é no supermercado, com 49% das pessoas indicando este hábito. Somente 31% das pessoas continuam utilizando a proteção no ambiente de trabalho.

Um dos locais que mais gerou preocupação durante a pandemia, as academias de ginástica figuram como o ambiente com menor adesão ao uso de máscaras. Nesses estabelecimentos, apenas 13% das pessoas continuam utilizando o artigo.

As entrevistas da pesquisa foram realizadas em uma amostra de 2008 pessoas acima de 16 anos em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. As perguntas foram feitas pessoalmente em julho. Entre os entrevistados, 40% tinham formação no ensino médio, 33% no fundamental, 22% diploma de ensino superior e só 6% eram analfabetos. A maior parte dos entrevistados tinha entre 25 e 40 anos (32%).

Entre as pessoas que responderam aos questionamentos em julho, 39% já tinham tomado pelo menos três doses da vacina. Apenas 5% dos entrevistados estavam com o esquema incompleto, com apenas a primeira dose do imunizante.

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