A Bélgica registrou a primeira morte associada à varíola dos macacos, aponta o relatório semanal sobre o surto emitido pelo instituto de saúde pública belga Sciensano nesta quinta-feira. Após dois óbitos na Espanha, em julho, essa é a terceira vítima pelo vírus monkeypox no continente europeu. Segundo o documento do Sciensano, o paciente sofria de "condições médicas subjacentes". O instituto não deu mais informações sobre a morte.
Até o final de agosto, a Bélgica registrou 706 casos da doença, 32 deles necessitando de hospitalização. De acordo com a última atualização da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Europa e os Estados Unidos são os principais focos do surto global, que já provocou 50.496 infecções e 16 mortes pelo mundo, segundo a organização.
No dia 24 de julho, a OMS atribuiu o nível mais alto de alarme para a doença, classificando a varíola símia como uma emergência de saúde pública de importância internacional, juntamente com a Covid-19.
Nesta semana, os Estados Unidos também registraram o primeiro óbito ligado ao vírus monkeypox . De acordo com as autoridades de saúde o Estado do Texas, o paciente apresentava um quadro de imunodeficiência grave.
No Brasil, foram registradas duas mortes pela doença. A primeira, no fim de julho, foi em Belo Horizonte, Minas Gerais, num paciente de 41 anos que passava pelo tratamento de um linfoma e, por isso, apresentava baixa imunidade. A segunda foi confirmada nesta segunda-feira, na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. A vítima tinha 33 anos e também era imunossuprimida.
*(com informações de agências internacionais)
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