A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou as vacinas adaptadas contra a variante Ômicron da Covid-19 produzidas pela Pfizer/BioNTech e pela Moderna nesta quinta-feira (1º). Agora, as duas aguardam a liberação formal da Comissão Europeia para poderem ser comercializadas.
"Essa vacinas estão adaptadas para as versões originais das vacinas Comirnaty (Pfizer/BioNTech) e Spykevax (Moderna) para atingir a subvariante Ômicron BA.1 em adição à cepa original do Sars-CoV-2. Vacinas estão adaptadas para atingir melhor as variantes em circulação do Sars-CoV-2", diz a nota publicada pelo Comitê de Medicamentos para Humanos (CHMP).
A recomendação é para que ambas sejam usadas em pessoas com mais de 12 anos e que tenham tomado a última dose do imunizante há pelo menos três meses.
Conforme o documento, essas fórmulas atualizadas conseguem garantir a proteção para "diferentes variantes" e também há expectativa de que elas "otimizem a proteção contra a Covid-19 conforme o vírus evolui".
Os efeitos colaterais foram os mesmos observados nas já aprovadas. A nota da EMA ainda informa que já estão em análises fórmulas que miram outras subvariantes da Ômicron, com a BA.4 e a BA.5, que causaram o último surto vivido nos países da União Europeia neste ano.
"As vacinas originais, Comirnaty e Spikevax, ainda são efetivas em prevenir contra a doença grave, hospitalizações e mortes associadas à Covid-19 e continuarão a serem usadas dentro das campanhas de vacinação da UE, em particular, como vacinação primária", ressaltam ainda os especialistas.
"Autoridades nacionais nos Estados-membros da UE vão determinar quem deve receber qual tipo de vacina e quando, levando em consideração fatores como média de infecções e hospitalização, risco de populações vulneráveis, cobertura vacinal e disponibilidade de vacinas", acrescenta a nota.
O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, falou pouco antes da aprovação da EMA e informou que a Agência Italiana de Medicamentos (Aifa) vai analisar a liberação das duas vacinas no próximo dia 5 de setembro.
"Acredito que os primeiros fornecimentos devem ocorrer por volta do dia 10 de setembro", disse ainda Speranza ao jornal "La Stampa".
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