Um novo estudo aponta que 67,5% dos contaminados com a Covid longa
ainda registram queixas mesmo depois de dois anos. O trabalho, primeiro a avaliar com uma duração tão longa a prevalência
dos sintomas, foi conduzido por pesquisadores espanhóis.
Para chegar ao resultado, foram realizados dois estudos em dois centros médicos. Lá, eles avaliaram 360 pacientes que foram hospitalizados, e 308 que receberam um diagnóstico, mas não precisaram de internação.
Eles descobriram que 59,7% dos pacientes que foram hospitalizados ainda viviam com ao menos um sintoma da Covid-19, percentual que foi de 67,5% entre os contaminados com formas mais brandas da doença.
Os problemas mais relatados foram fadiga, por quase metade dos participantes, dores e perda de memória. No geral, não foram observadas diferenças significativas na prevalência de cada sintoma entre aqueles que necessitam ou não de hospitalização.
Enquanto os problemas respiratórios foram identificados numa proporção mais de duas vezes maior entre os pacientes que foram internados, a anosmia foi também duas vezes mais prevalente entre os demais participantes.
Os responsáveis pelo estudo destacam ainda que o número de comorbidades pré-Covid foi associado a uma maior queixa de fadiga e dispneia a longo prazo entre os hospitalizados.
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