A China anunciou, nesta quarta-feira (7), um relaxamento das restrições impostas contra a Covid-19, permitindo que algumas pessoas infectadas cumpram a quarentena em casa e reduzindo a exigência de testes.
Agora, assintomáticos e casos leves também não precisarão ser levados para centros estatais para o isolamento social. O anúncio ocorreu após uma onda de protestos em várias cidades contra as regras rígidas adotadas.
Os confinamentos também serão menores e as pessoas infectadas mas que não são considerados graves ou estão assintomáticas, poderão fazer o isolamento de sete dias em casa, sem a exigência de quarentena em instalações do governo.
Com as novas regras, também será reduzida a frequência de testes de ácidos nucleicos (PCR), e serão admitidos testes rápidos. Já os testes em massa obrigatórios serão restritos a áreas consideradas de alto risco e escolas.
Além disso, os cidadãos não precisarão mostrar mais um código de saúde na cor verde no smartphone para entrar em prédios e espaços públicos.
Mais mudanças
Conjuntos residenciais não devem mais ser totalmente bloqueados. As áreas de alto e baixo risco serão classificadas separadamente, afetando um único andar ou mesmo apenas um apartamento.
O governo também vai acelerar a vacinação entre os idosos, algo considerado durante muito tempo um dos principais obstáculos para flexibilizar a política.
A China mantinha a política de Covid zero há três anos, argumentando que os duros controles são a única forma de proteger as vidas.
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