As recomendações para a vacinação contra o HPV
( Papilomavírus Humano
) foram atualizadas pela OMS
( Organização Mundial da Saúde
). Anteriormente, a diretriz determinava que fosse aplicada duas doses da vacina. Desta vez, o imunizante poderá ter apenas uma dose.
A mudança aconteceu no dia 16 de dezembro. O principal objetivo da OMS é fazer co que a adesão da vacina aumente em todo o planeta. Com a ampliação da cobertura vacinal, a expectativa da organização é que a doença seja erradicada daqui algumas gerações.
O HPV tem ligação com o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer em mulheres e homens. A doença é um vírus que afeta a pele ou mucosas (oral, genital ou anal), ocasionando em verrugas anogenitais (região genital e no ânus). A infecção é uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível).
Organização Mundial da Saúde comunicou em nota que a aplicação de uma única dose pode ser tão duradoura e eficaz quanto a aplicação em duas doses. A entidade ainda relatou que a vacinação contra o HPV está caindo em todo o planeta nos últimos quatro anos.
De 2019 a 2021, a cobertura da primeira dose foi derrubada de 25% para 15% em meninas entre 9 e 14 anos. Os números passaram a preocupar a OMS, que encontrou uma alternativa para melhorar o índice de imunização em todo o planeta.
No Brasil, meninas e meninos entre 9 e 14 anos podem tomar as duas doses com intervalo de seis meses. O imunizante está disponível no PNI (Programa Nacional de Imunizações).
Dose única tem exceções
A entidade explicou que a dose única pode ser tomada por pessoas de 9 a 20 anos. Porém, quem tem baixa imunidade precisará tomar duas aplicações e, se necessário for, uma terceira.
Mulheres a partir de 21 anos que ainda não foram imunizadas precisarão ser vacinadas em duas aplicações com intervalo de seis meses de uma para a outra.
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