Identificação da doença é mais difícil na fase inicial
Robina Weermeijer / Unsplash
Identificação da doença é mais difícil na fase inicial

Uma plataforma de inteligência artificial desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre auxilia  pacientes com Alzheimer a preservarem a memória por meio da terapia de reminiscência, que se baseia na recuperação de memórias do passado.

De acordo com o Ministério da Educação, a intervenção é reconhecida em estudos científicos pelos efeitos positivos sobre a saúde mental de pacientes, cuidadores e familiares, além do atraso da progressão dos sintomas.

Diferentemente de outras tecnologias em inteligência artificial mais conhecidas, como o ChatGPT, a plataforma bAIgrapher foi projetada para produzir autobiografias e não atua como um assistente de escrita ou chatbot.

O sistema utiliza depoimentos de pessoas indicadas pelo paciente, em formato de texto, áudio e imagens. Os materiais são interpretados, organizados e reescritos para construir uma autobiografia literariamente uniforme e cronologicamente ordenada.

O projeto conquistou o Leão de Bronze no Festival de Cannes, na França, na categoria Print&Publishing e representa, de acordo com o ministério, auxílio tecnológico para pessoas com Alzheimer.

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