Aedes aegypti, mosquito da dengue
Reprodução/Pixabay
Aedes aegypti, mosquito da dengue


A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório onde alerta para o número de  casos de dengue resgistrados dos países das Américas no primeiro semestre de 2023. De acordo com a entidade, foram 3 milhões de casos se somados suspeitos a confirmados. 

E este número de casos é maior do que a quantidade registrada nas Américas ao longo de todo o ano de 2022, quando 2,8 milhões de pessoas contraíram a doença transmitida pelo  Aedes aegypti .


O alerta é ainda maior para o Brasil, visto que 2,3 milhões de notificações entre aquelas registradas nos primeiros seis meses de 2023 foram registradas no país. Peru e Bolívia são os outros dois países com mais casos da doença. 

No que diz respeito à letalidade, o relatório da OMS aponta que foram registrados 1.302 óbitos na região no período listado. No Brasi, 769 pessoas morreram em decorrência da patologia. 

Nova vacina no Brasil

A vacina Qdenga foi aprovada pela Anvisa em março deste ano , com expectativa de disponibilidade para venda no segundo semestre deste ano. Algumas clínicas e farmácias já receberam o imunizante, enquanto outras aguardam a entrega de suas encomendas.

Contudo, o imunizante terá disponibilidade mais lenta no Sistema Único de Saúde (SUS ) em comparação com as farmácias e clínicas privadas de vacinação. Apesar da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde afirma que o imunizante da empresa farmacêutica japonesa Takeda ainda precisa passar por análises antes de ser incorporado à rede pública, processo que pode levar mais de um ano.

A disponibilidade da vacina pelo SUS está sujeita à análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Critérios como eficácia, segurança, efetividade e impacto econômico são considerados com base nas melhores evidências científicas disponíveis.

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