Em dezembro, a vacina Qdenga, que protege contra o vírus da dengue, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de fevereiro, a população das regiões prioritárias poderá se vacinar gratuitamente.
“O Ministério da Saúde avaliou a relação custo-benefício e a questão do acesso, já que em um país como o Brasil é preciso ter uma quantidade de vacinas adequada para o tamanho da nossa população. A partir do parecer favorável da Conitec, seremos o primeiro país a dar o acesso público a essa vacina, como um imunizante do SUS. E, até o início do ano, faremos a definição dos públicos alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O Ministério da Saúde registrou 1.601.848 casos de dengue até novembro de 2023, número 15,8% maior do que o registrado no mesmo período de 2022. Somente em novembro foram 1.053 mortes pela doença.
“O ano de 2023 foi realmente diferente. Tivemos essas mudanças ocasionadas pelo fenômeno do El Niño. E, depois de muito tempo, encontramos os quatro sorotipos circulando ao mesmo tempo no Brasil, uma situação bem incomum”, informa a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
De acordo com a pasta, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) deve trabalhar junto à Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) para definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo nas primeiras semanas de janeiro.
Apesar da aplicação do imunizante estar marcada para início em fevereiro no resto do país, a cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul, já começou a vacinação. O município iniciou a imunização em massa contra a dengue nesta quarta-feira (3).
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