Os moradores do estado de São Paulo poderão se vacinar contra a gripe a partir da próxima segunda-feira (25). A campanha de vacinação acontece nos 645 municípios paulistas e segue até o dia 5 de maio. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o objetivo da campanha é ampliar a cobertura vacinal para 18,1 milhões de pessoas de grupos prioritários como crianças até seis anos de idade, gestantes, professores dos ensinos básico e superior, idosos, entre outros (veja lista abaixo) .
Com a chegada do outono, há maior prevalência das doenças respiratórias como rinite, sinusite, gripes e resfriados. A diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde, Tatiana Lang D’Agostini, explica que a mudança de estação propicia o aumento de casos e a vacinação pode prevenir esse cenário.
"Esse período acentua as doenças respiratórias agudas, por isso, para evitar a proliferação do vírus, é fundamental adotar as medidas de prevenção e se imunizar", afirmou a especialista, que também destaca a necessidade de ampliação da imunização.
No ano passado, o governo paulista conseguiu imunizar contra a gripe 53% da população.Mais de 1,7 milhões de doses da vacina contra o vírus influenza foram enviadas a São Paulo pelo Ministério da Saúde. A distribuição para os Grupos de Vigilância Epidemiológica foi feita nos dias 19 e 20 de março.
As dúvidas frequentes sobre a vacinação podem ser resolvidas através do portal Vacina 100 Dúvidas, do governo do estado. A plataforma esclarece questões como efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e quais os perigos ao não se imunizar.
Confira os grupos prioritários de vacinação:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade;
- Idosos com 60 anos ou mais de idade;
- Pessoas em situação de rua;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Povos indígenas;
- Quilombolas;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Professores do ensino básico e superior;
- Profissionais na área de saúde;
- Profissionais das forças de segurança e salvamento;
- Profissionais das Forças Armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
- Trabalhadores portuários;
- População privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e jovens que cumprem medidas socioeducativas.
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