Enquanto o vape ganha terreno no cenário do tabagismo, um alerta vermelho repercute entre os profissionais de saúde e autoridades governamentais no Reino Unido.
Apesar dos esforços para conter o uso desses dispositivos, a popularidade do vape continua a crescer, especialmente entre os mais jovens, suscitando preocupações sobre os riscos à saúde a longo prazo.
De acordo com dados da Action on Smoking and Health, um alarmante 20,5% das crianças experimentaram vaping no último ano, indicando uma tendência ascendente preocupante.
Estima-se que aproximadamente 4,5 milhões de pessoas no país são usuárias de vaporizadores, evidenciando a ampla penetração desses dispositivos na sociedade britânica.
Um dos principais pontos de alerta vem do Dr. Ahmed Ezzat, médico do NHS, que adverte sobre os perigos que podem estar incubados no hábito do vaping, podendo se manifestar apenas após décadas de uso.
Ezzat faz uma comparação impactante com a promoção do cigarro na década de 1920, quando alegações infundadas sobre seus benefícios para a saúde eram disseminadas pelas empresas de tabaco.
O médico enfatiza que a aparente ausência de danos imediatos não garante a segurança do vaping, especialmente considerando o público mais vulnerável: crianças e jovens.
Ele critica veementemente a disponibilidade de vaporizadores baratos e atraentes, facilmente acessíveis aos jovens, assim como o comportamento de adultos que vapeiam em proximidade com crianças, normalizando um hábito potencialmente prejudicial.
Uma das principais preocupações é a falta de clareza e a "confusão cultural" que envolve o vaping. Muitas pessoas não compreendem plenamente os riscos equiparados ao tabagismo tradicional, o que demanda uma intensificação dos esforços educacionais e de conscientização, especialmente direcionados aos mais jovens.
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