O estudo analisou 909 moléculas associadas ao câncer de mama
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O estudo analisou 909 moléculas associadas ao câncer de mama


Um estudo realizado pelo Food Packaging Forum, uma organização suíça, identificou quase 200 substâncias potencialmente cancerígenas em embalagens de alimentos e utensílios de cozinha vendidos em diversos países.

A pesquisa abrangeu produtos de mercados como Canadá, China, Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Dinamarca, Nigéria, México, Turquia e Brasil . Os resultados foram publicados na revista científica Frontiers in Toxicology.

De acordo com Jane Muncke, diretora administrativa do Food Packaging Forum e coautora do estudo, “grande oportunidade de prevenção da exposição humana a produtos químicos que causam câncer de mama". Muncke ressaltou que o potencial diário de exposição “é pouco explorado e merece muito mais atenção”.

O estudo analisou 909 moléculas associadas ao câncer de mama, encontrando 189 dessas substâncias em produtos de contato com alimentos.

Entre elas, 30 demonstraram ligação direta com o câncer em estudos com roedores, 67 são suspeitas de causar câncer por danos genéticos, e as demais são consideradas prováveis desreguladores endócrinos.


“Nossas descobertas implicam que a exposição crônica de toda a população a substâncias suspeitas de serem carcinogênicas para a mama provenientes de materiais de contato com alimentos é a norma e destaca uma oportunidade de prevenção importante, mas atualmente subestimada", concluiu Muncke.

O estudo sugere que a presença de carcinógenos em diversos materiais, principalmente plásticos, levanta a necessidade de revisão das regulamentações atuais para proteger a saúde pública.

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