Pessoas que usam dentadura por muito tempo acabam sofrendo perda dos ossos na região maxilar, que são reabsorvidos pelo organismo por falta de uso, gerando uma atrofia óssea. Nesses casos, a prótese já não para mais na boca, por não se fixar de forma adequada, causando desconforto e dificultando a mastigação e a fala.
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Para corrigir essa situação, o implante zigomático pode ser a solução para quem usa dentadura, e teve perda óssea severa. Além de mais prático, esse procedimento evita que o paciente precise realizar cirurgias de enxerto ósseo, que são mais complicadas e acabam trazendo mais desconforto ao paciente.
Benefícios
O simples fato de não precisar realizar um enxerto ósseo faz desse tipo de implante uma das técnicas mais inovadoras da atualidade. Casos de difícil reabilitação oral têm sido solucionados por meio desse procedimento, com ótimos resultados funcionais e estéticos. A prótese dentária fica firme sem qualquer possibilidade de se deslocar.
Sendo assim, o processo cirúrgico evita que o profissional tenha que remover o osso da crista ilíaca, que é o osso da bacia, ou de outras partes do corpo. Por isso, o pós-operatório é infinitamente mais rápido e menos doloroso do que as técnicas de enxertia óssea.
O implante ajuda na recuperação da autoestima de pessoas que estão há muito tempo sem dentes ou utilizando dentaduras. Entre as vantagens, a prótese permite sentir melhor o gosto dos alimentos e aprimora a mastigação.
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Como é feito o implante
Os pinos de titânio são ancorados e fixados ao osso zigomático, que se localiza acima do maxilar, responsável pela projeção facial, popularmente conhecida como “maçã do rosto”.
Após dois ou três dias da cirurgia, a prótese é colocada - diferente dos enxertos de grande porte, em que se deve utilizar uma prótese provisória móvel por, aproximadamente, seis meses. O procedimento é realizado em hospital.
Os implantes de titânio são longos e podem variar, normalmente, de 3 a 5 centímetros, diferente dos convencionais que medem de 1 a 1,5 centímetros.
A técnica, que foi proposta por um sueco, o professor doutor Branemarck em 1998, quando bem empregada apresenta elevados índices de sucesso. A indicação do implante zigomático obedece a um rigoroso critério de avaliação, devendo a sua utilização restringir-se a casos específicos.