No Brasil, o setor de implantes dentários vem crescendo, em média, 15% ao ano, sendo que cerca de 3 milhões de unidades são colocadas anualmente no País. Não é pouco: somos o segundo mercado no mundo da implantodontia, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
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Só que é importante alertar a população para uma questão importante. Do total de implantes dentários
utilizados pelos dentistas brasileiros hoje, 30% têm origem ilegal, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar (Abimo).
Geralmente os produtos ilegais são vendidos por valores até 60% mais baixos. E vêm acompanhados do enorme risco de o implante ser rejeitado pelo organismo ou da prótese não se adaptar perfeitamente, deixando espaços onde as bactérias se reproduzem e causam doenças. E isso representa um problema sério pois a implantação de um parafuso ilegal pode colocar em risco a saúde do paciente e provocar desde infecções até inflamações e danos aos ossos do paciente.
Ou seja: é muito importante saber reconhecer um implante de qualidade e exigir as melhores práticas do seu dentista.
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Mas como fazer isso?
Vale saber que empresas idôneas, que fabricam implantes dentários de boa procedência, têm selos de certificação que atestam a sua qualidade e empregam grande quantidade de recursos anualmente em pesquisa e desenvolvimento, antes de colocar qualquer produto no mercado.
Para cada novo tipo de implante dentário lançado, grandes empresas realizam pesquisas junto às principais faculdades de odontologia do mundo, tais como: Universidade de Gotemburgo (Suécia), Universidade do Michigan (EUA), New York University (EUA) e Universidade de São Paulo (USP). “Esses estudos podem durar até oito anos, como aconteceu com o Unitite, um dos nossos implantes premium”, explica o CEO da S.I.N., Felipe Leonard.
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Dr. Bruno Puglisi
diz que, para evitar o uso de implante ilegal
, é preciso ficar atento a alguns detalhes impressos na embalagem do produto. Em primeiro lugar, a caixa do implante deve ter o registro da Anvisa
e o nome do responsável técnico do produto, assim como dados de fabricação, número do lote, data de validade e a técnica de esterilização aplicada.
As embalagens também não podem estar violadas, o que seria um sinal suspeito. Vale a pena, então, pedir para o seu dentista abrir a embalagem na sua frente.