Os planos de volta às aulas nos Estados Unidos tiveram início no mês de agosto, no entanto, o que deveria ser um período de reabertura tranquila das escolas e o retorno dos alunos às classes, foi marcado por surtos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e a escassez de funcionários nas instituições, resultando no fechamento de alguns dos colégios.
No Estado da Geórgia, a escolas no condado de Cherokee foram as mais impactadas pela Covid-19. Um dos distritos escolares da região informou que desistiu das aulas presenciais após um aumento no número de casos positivos no colégio Creekview High School para 25, com quase um terço dos estudantes já em quarentena.
A Geórgia registrou mais de 20 mil novas infecções na semana passada, com uma taxa de 12% que indica casos positivos para Covid-19 que ainda não foram detectados.
No domingo (16) o distrito informou a imprensa local que adiou o início planejado para as aulas presenciais, que seria esta segunda-feira (17), para o dia 31 de agosto. "Como dissemos, desde que anunciamos nossa reabertura, não iremos hesitar em quarentenar estudantes e fechar salas de aula como esforço para continuar operando a escola presencialmente pelo período mais longo o possível", completou.
Os estudantes que regressaram às aulas postaram imagens em suas redes sociais que mostravam as aglomerações em corredores e o não uso de máscaras faciais por muitos deles.
No Arizona outro distrito teve que cancelar as aulas, o caso aconteceu após funcionários manifestarem que o retorno não era seguro e que eles estavam doentes. No Nebraska, após exposição no Distrito Escolar de Broken Bow, três colaboradores testaram positivo e 24 outros entraram em quarentena.
No âmbito nacional, os novos casos de Covid-19 caíram pela quarta semana consecutiva, mas as infecções continuam em altos níveis na maioria dos Estados e as mortes ainda estão em média de 1 mil por dia. No total, mais de 170 mil mortos foram reportados nos Estados Unidos por conta da doença, de acordo com uma contagem da Reuters.