Pessoa em sala de aula vazia utilizando máscara
Pixabay/Alexandra Koch
Professores não acham Sputnik V segura

Com a reabertura das escolas russas na data de hoje, 1º de setembro, o sindicato de professores russos Uchitel criou uma petição online sobre a possibilidade de que docentes teriam que tomar obrigatoriamente a vacina vacina russa contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2) .

A imunização já é obrigatória para militares, mas professores temem que não seja seguro o uso da Sputnik V antes da conclusão dos testes clínicos .

Na petição os professores explicam que "é provável que os diretores das escolas estejam sob pressão para que todos sejam vacinados" . Um oficial do sindicado disse à Reuters que o Uchitel representa 700 dos 1,2 milhão de professores do país mas, até o momento, quase 1.400 pessoas assinaram a petição.

Por enquanto, a iniciativa do país que tem apoio do presidente Vladimir Putin é imunizar médicos e professores voluntariamente , ainda este mês. Até então, tomar a vacina só é obrigação para os militares.

Segundo o gabinete do prefeito de Moscou "não há pressão sobre as escolas e, portanto, não há medida de punição para os professores (que não quiserem tomar a vacina)".

Depois de aprovada para uso no país, a Sputnik V já começou a ser distribuída pela Rússia. De acordo com a Reuters, clínicas de Moscou já começaram a receber doses da vacina.

A fase 3 de testes da vacina russa teve início na última quarta-feira, 26 de agosto, em cerca de 40 mil pessoas. O país é criticado por ter começado uma campanha de vacinação sem comprovar a eficácia da imunização e após menos de dois meses do início dos testes em humanos.

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