vacina produzida na Rússia enfrentaria rejeição no Brasil
Ministério da Saúde da Rússia
vacina produzida na Rússia enfrentaria rejeição no Brasil

Uma pesquisa, realizada pelo Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília (CPS/UnB), aponta que pelo menos 16,4% da população concordam com a aversão do presidente Jair Bolsonaro a uma vacina de origem chinesa.

O estudo, realizado com 2.771 brasileiros, também destaca um movimento parecido com o imunizante desenvolvido na Rússia: 14,1% dos entrevistados dizem que não tomariam. A preocupação com a segurança, porém, cai para 7,9% quando o assunto são vacinas produzidas nos Estados Unidos.

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"Esse dado sugere uma desconfiança de parte da população brasileira com a vacina, presente inclusive entre pessoas que estão muito preocupadas com a doença",disse Wladimir Gramacho, coordenador do estudo e do centro de pesquisa, ao Estadão.

A pesquisa, que foi realizada enre 23 de setembro e 2 de outubro - antes do cancelamento do acordo entre o governo e a chinesa Sinovac - afirma que a rejeição à vacina chinesa é ainda menor entre os eleitores que dizem apoiar o presidente, reforçando a polarização do país: apenas 27% afirmou ter muita chance de se vacinarem se a substância for produzida na China.

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