A autorização para uso emergencial da vacina Sputnik V, produzida pela Rússia contra Covid-19, pode estar mais perto. De acordo com o fundo estatal que coordena a produção do imunizante no país, o pedido de registro já foi apresentado à Organização Mundial de Saúde .
A Rússia é um dos primeiros países do mundo a solicitar a pré-qualificação da vacina à OMS, que divulgou em setembro os critérios para inserção de imunizantes na lista de uso emergencial durante a pandemia da Covid-19. Atualmente, a Sputnik é tem previsão para ser testada no Brasil, no estado do Paraná.
"Enviamos um pedido de registro acelerado e pré-qualificação da vacina à Organização Mundial da Saúde, o que permitirá que a Sputnik V seja incluída na lista de medicamentos que atendem aos principais padrões de qualidade, segurança e eficácia", disse à imprensa Kirill Dmitriev, CEO do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF).
A Sputnik V, primeira vacina registrada contra a Covid-19, é baseada em uma plataforma de vetor viral, em que dois tipos de adenovírus são usados para introduzir parte do material genético do coronavírus (Sars-CoV-2) no organismo e induzir uma produção de anticorpos. A tecnologia é semelhante ao processo aplicado pela Universidade Oxford na vacina produzida em parceria com a AstraZeneca e testada no Brasil.