O Bahrein aprovou, nesta sexta-feira (4), a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, segundo a agência de notícias Reuters. O país é o segundo a aprovar o uso do imunizante, o primeiro foi o Reino Unido, dois dias antes.
Em novembro, o Bahrein já havia aprovado a vacina produzida pela Sinopharm para uso por funcionários da linha de frente no combate a pandemia.
Na quarta-feira (2), o Reino Unido se tornou o primeiro país a anunciar a aprovação da vacina da Pfzer/BioNtech. Na ocasião, o governo inglês também anunciou que prevê iniciar a vacinação na semana que vem. Um primeiro lote com 10 milhões de doses será disponibilizado pelo NHS, serviço público de saúde britânico, ainda em 2020.
Profissionais da saúde deverão estar entre os primeiros a serem vacinados, assim como idosos e pessoas vivendo em casas de repouso, incluindo funcionários. Por causa das condições de armazenamento da vacina – que precisa ser mantida a -70°C – as campanhas de vacinação serão feitas em hospitais.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que a aprovação da vacina vai resgatar vidas e a economia do país – que tem mais de 59 mil mortes pela Covid-19, o maior número da Europa.
"É a proteção das vacinas que vai finalmente nos trazer de volta às nossas vidas e fazer a economia andar novamente", escreveu o premiê britânico na rede social Twitter.
A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês) do Reino Unido disse, em nota, que a aprovação da vacina foi feita com base em uma "revisão contínua" dos dados disponíveis que começou em outubro.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou medidas que podem acelerar o registro de vacinas contra a Covid-19 no Brasil. Uma dessas medidas era a possibilidade de "submissão contínua" dos dados das vacinas pelas empresas para avaliação da agência.