![Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/e5/hw/qe/e5hwqetz3ysk6iusj7gzs2qyv.jpg)
"Se não houver incorporação pelo Ministério da Saúde, existe interesse de outros estados e municípios. Então sim, é possível que haja atendimento a essa demanda", respondeu Covas em entrevista à Globonews. Atualmente, o Minstério da Saúde e o Butantan possuem acordo para aquisição de 46 milhões de doses da vacina.
Existe a possibilidade, porém, de adicionar mais 54 milhões de doses da vacina ao contrato para incorporação ao Plano Nacional de Imunização (PNI). Apesar de, segundo o Ministério, o prazo para formalização do pedido ser até maio deste ano, o instituto reforça a importância de uma sinalização com antecedência para agilizar o planejamento e produção da vacina.
"É necessário que o ministério se pronuncie, porque nós estamos no fim de janeiro e essa produção estaria prevista para início em abril. Portanto, não haverá tempo para negociarmos com a nossa parceria em relação à matéria-prima se não houver essa manifestação", explicou Covas.