Veja como convencer os idosos mais resistentes para que recebam dose do imunizante contra a Covid-19
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Veja como convencer os idosos mais resistentes para que recebam dose do imunizante contra a Covid-19

As vacinas contra a Covid-19 aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) são a única forma de impedir a circulação do vírus e acabar com o distanciamento social . Até o momento de publicação desta matéria, mais de 3,7 milhões de brasileiros receberam ao menos uma dose dos imunizantes distribuídos pelo Ministério da Saúde.

Ainda que os imunizantes sejam seguros, muitas pessoas não se sentem à vontade para tomar a vacina . A psiquiatra Maria Francisca Mauro explica que este medo surge do desconhecido, e oferece dicas para convencer da segurança do procedimento de imunização.

“A informação deve ser transmitida com qualidade e clareza para a população em todos os níveis de compreensão”, diz a especialista. “ É preciso dialogar com os mais diversos cenários. Também é importante não usar uma retórica de ordem, mas estabelecer um diálogo”.

Segundo a psiquiatra, muitas pessoas deixaram de se informar por não suportarem notícias ruins a respeito da pandemia do novo coronavírus, principalmente os idosos mais resistentes.

“Os idosos foram muito sacrificados durante toda esta pandemia. Desde o início ficaram ameaçados com a referência de serem o “grupo de risco” ou mais vulneráveis. É preciso esclarecer, principalmente para esse grupo, que a vacina pode ser a chance de se protegerem ou terem de uma forma menos grave e letal a doença.”, afirma Maria Francisca Mauro.

A informação enfrenta o medo

Segundo a especialista, o medo surge do que não conhecemos ou do que pode nos proporcionar ameaça. Portanto, para vencê-lo, é preciso enfrentá-lo. É importante perceber se esta é uma insegurança que precisa ser melhor cuidada.

“Fique atento aos fatos e suas consequências, e não embarque nas várias fantasias que acabam se criando nas redes sociais ou em grupos que ignoram as evidências científicas”, sugere Maria Francisca. “Como hoje experimentamos uma era de informações falsas e sem fundamentações científicas, precisamos buscar quem está disposto a escutar, ou seja, usar uma informação de qualidade, papel dos especialistas e da imprensa, para que se possa reforçar a segurança da decisão quanto a se vacinar.”

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