Antônio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa,
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Antônio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa,

A vacina da Pfizer/Biontech pode ser aprovada para uso em massa no Brasil em até dois meses. É o que prometeu o médico e militar Antônio Barra Torres, presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em entrevista ao Portal Uol.

Barra Torres destacou que muitos documentos foram encaminhados com antecedência pelos laboratórios. Ele afirmou ainda que a mesma velocidade está prevista para o registro definitivo, não apenas em grupos prioritários, do imunizante da Fiocruz, produzido em parceria com a AstraZeneca. "A estrada já andou. Andou, e andou bem. Não vou falar o dia porque quem fala se machuca", disse. 

Pazuello voltou a criticar cláusulas impostas pela Pfizer

Na tarde de hoje (11), em sessão plenária no Senado Federal, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, atacou as cláusulas impostas pela Pfizer para que o Brasil possa comprar seis milhões de doses do imunizante produzido pela farmacêutica contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).

O ministro classificou como "condições leoninas" as cláusulas impostas pela Pfizer para aquisição das vacinas. "A vacina da Pfizer é excelente? Sim. [A empresa] Nos procurou desde o início? Sim. Fizemos reuniões tentando demovê-los de cláusulas que são impraticáveis na minha e na visão do governo", afirmou.

"Quantas vezes falei com a Pfizer? Queremos e em grande quantidade, e sem as condições leoninas que nos são impostas. Não somos um país que precisa se submeter a isso", acrescentou.

Mesmo com as várias restrições, Pazuello defendeu: "Estamos abertos à negociação com a Pfizer”. Se você [governador] conseguir quebrar as cláusulas, a gente financia, o quanto quiser. Mas quem vai responsabilizar por isso?", completou.

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