Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan
Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan

 As internações e mortes por Covid-19 só deverão diminuir em maio ou junho deste ano. É o que afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, entrevista à GloboNews na manhã de hoje (26).

"Imagino que vamos aguardar mais tempo, até maio ou junho, para cobrir esse grupo [pessoas acima de 60 anos] e, aí sim, ter uma diminuição no número de internações e óbitos", afirmou Covas.

O diretor do Butatan afirmou ainda que o instituto está "trabalhando dia e noite" para acelerar a produção de vacinas, mas que elas "não brotam do chão". Covas cobrou que outras vacinas, como a da Oxford/AstraZeneca, precisam ter uma participação maior no Plano Nacional de Imunização.

"Estamos cumprindo nossa parte e fazendo um esforço para acelerar isso, mas o Brasil precisa de mais vacinas. Outras vacinas contratadas pelo Ministério da Saúde poderiam ter mais participação, aí sim poderíamos ter vacinação mais rápida e cobrir, principalmente, a população acima de 60 anos", disse.

O diretor do Instituto Butantan destacou que, embora a vacinação seja importante, o Brasil precisa diminuir a circulação do vírus e suas variantes, principalmente com o uso de máscara, distanciamento social e medidas de restrição.

"Se o Brasil não agir rapidamente, pode se atingido negativamente de forma maior do que na primeira onda. Araraquara, Manaus, já está acontecendo e pode se repetir. Vírus pode atingir um grande número de pessoas e lotar nossas UTIs", declarou. 

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