Variantes da Covid-19 podem coexistir no mesmo organismo
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Variantes da Covid-19 podem coexistir no mesmo organismo


Pesquisadores brasileiros confirmaram, em pacientes do Rio Grande do Sul, dois casos de coinfecção por coronavírus. Ou seja, infecção por duas variantes diferentes do vírus. Os pacientes, ambos com cerca de 30 anos, foram infectados na mesma ocasião.

O estudo, que é o primeiro do mundo a comprovar a combinação de linhagens, ainda passa por revisão antes de ser publicado em revista científica. A pesquisa foi realizada por profissionais da Universidade Feevale, também do Rio Grande do Sul.

De acordo com a publicação, os pacientes foram contaminados no final de novembro com a linhagem P2 do vírus, identificada pela primeira vez no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, porém, foi detectada a linhagem mais comum em ambos os pacientes. Os pacientes tiveram apenas sintomas leves, como tosse seca, dor de garganta e dor de cabeça.

Entre as preocupações dos cientistas, porém, está o aceleramento de novas mutações, já que comprova-se que o vírus é capaz de coexisitir com suas versões "evoluídas" no mesmo organismo. "Essas coinfecções podem gerar combinações e gerar novas variantes ainda mais rapidamente do que vem acontecendo", explica o pesquisador Felipe Spilki ao portal R7. "Seria uma outra via evolutiva do vírus", diz.

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