A Sputnik V apresentou 91,4% de eficácia contra a Covid-19 na última etapa de testes, de acordo com a Rússia
Foto: Divulgação/Sputnik Vaccine
A Sputnik V apresentou 91,4% de eficácia contra a Covid-19 na última etapa de testes, de acordo com a Rússia

 Caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o uso emergencial da Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19, o imunizante pode chegar ao Brasil em apenas uma semana. É o que afirmou o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, nesta segunda-feira (5).

pedido de importação dos imunizantes já foi feito por nove governadores ao órgão regulador. "Os governadores do Nordeste enviaram para a Anvisa uma carta solicitando autorização para importação. Esse documento legal, é preciso ser emitido a autorização pela Anvisa. O diretor-presidente da Anvisa, Almirante Barra Torres, solicitou uma reunião para amanhã com os governadores para alinhar esse processo", revelou Fábio Vilas-Boas, em entrevista ao Jornal da Manhã.

"Vamos ver o que a Anvisa vai dizer, depende dela a partir de agora, a autorização. Saindo a autorização, em uma semana a vacina está aqui no Brasil", acrescentou Fábio.

A negociação pelas doses da vacina russa teve início em março, quando o governador da Bahia, Rui Costa, anunciou a assinatura do contrato para aquisição de 9,7 milhões da Sputnik V. A quantidade de imunizadores do estado faz parte dos 37 milhões de doses acordados com o Consórcio do Nordeste.

Segundo o governador, as vacinas serão enviadas em quatro lotes. "Dois milhões em abril, 5 milhões em maio, 10 milhões em junho e 20 milhões em julho", explicou.

Aprovação segue pendente

No último dia 31, a agência informou que recebeu parte dos documentos que faltavam o processo de pedido de uso emergencial da Sputnik V. De acordo com a Anvisa, o material já está sendo avaliado pelos técnicos, mas ainda há pendências. Por isso, o prazo de 7 dias para avaliar a autorização para uso emergencial permanece suspenso até a apresentação da documentação pendente.

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