O Ministério da Saúde realizou um levantamento e apontou que ao menos 1,5 milhão de pessoas que foram vacinados com a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus ainda não receberam a última dose. O reforço é essêncial para a imunização completa.
A proposta do estudo é elaborar estratégias, junto as secretarias estaduais e municipais para que esses indivíduos sejam mapeados e completamente imunizados . Caso esse grupo não tome a segunda dose, a proteção individual e coletiva poderá ser comprometida .
A divulgação dos dados foi realizada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que evitou repassar metas para a imunização destes indivíduos ou rever a previsão do Plano Nacional de Imunização (PNI), que prevê atingir a capacidade máxima de vacinação diária de 2,4 milhões de doses aplicadas.
"Tenho um xará que é o Quiroga, um astrólogo, e sou médico. Com as doses que tenho aí, não temos condição de estabelecer prazos", disse o ministro.
Entre as medidas que a pasta avalia tomar, estão a obtenção de doses prontas com fornecedores que já possuem contrato assinado ou negociar uma "troca" e antecipação com outros países mais avançados na imunização dos seus cidadãos.