Remdesivir
Foto: Ulrich Perrey
Remdesivir

Aprovado no último dia 12 de março pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o remdesivir, remédio contra a Covid-19 com indicação específica para isso na bula, ainda não foi incorporado no tratamento da doença no Brasil.

De acordo com informações do jornal O Globo, as negociações do laboratório americano Gilead, seu fabricante, com o Ministério da Saúde para incluí-lo no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não renderam frutos.

A reportagem conta ainda que em alguns dos outros mais de 50 países em que foi autorizado, como os Estados Unidos, o medicamento passou a fazer parte dos protocolos médicos para os pacientes infectados com o Sars-CoV-2 que se encaixam nas indicações.

Atualmente, segundo a farmacêutica Gilead, 50% dos americanos internados com Covid fazem uso do remdesivir, conhecido também pelo seu nome comercial, Veklury.

Pelo tempo necessário do tratamento, que é de cinco dias, sendo que no primeiro deles a dose é dobrada, o custo fica em até R$ 14.319,72 por paciente, fora o ICMS. No mercado dos EUA, o valor também é alto: o tratamento custa cerca de US$ 3 mil (em torno de R$ 17 mil).

Em planos de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) afirma que já está previsto que o medicamento precisa ser coberto pelas operadoras. "É de cobertura obrigatória pelas operadoras de planos de saúde, quando indicado pelo médico assistente para o tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19 (nos termos da bula registrada na Anvisa), durante a internação hospitalar”, informou o órgão em nota ao Globo.

Fonte: O Globo

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