Segundo a pasta, esse total é referente a notificações recebidas pelo governo desde o início da campanha de imunização contra o coronavírus
Foto: Pixnio/Creative Commons
Segundo a pasta, esse total é referente a notificações recebidas pelo governo desde o início da campanha de imunização contra o coronavírus

Pelo menos 68 pessoas receberam a primeira e a segunda dose da vacina contra a Covid-19 de fabricantes diferentes, em Minas Gerais. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Por meio de nota, a secretaria não detalhou em quais cidades as ocorrências foram registradas, mas confirmou que outros possíveis casos estão sendo investigados. Segundo a pasta, esse total é referente a notificações recebidas pelo governo desde o início da campanha de imunização contra o coronavírus, em janeiro deste ano (19/1 a 19/4/2021).

A SMS esclareceu que diante desses casos a recomendação é que a segunda dose seja reagendada para outra aplicação, conforme intervalo indicado da primeira vacina recebida. "Segundo as determinações do Plano Nacional de Imunização (PNI), nas situações nos quais o indivíduo tenha recebido a primeira dose de vacina de um fabricante e, com menos de 14 dias, venha receber a segunda dose de outro produtor, a segunda dose deverá ser desconsiderada e reagendada outra aplicação, conforme intervalo indicado da primeira vacina recebida."

A imunização contra a Covid-19 só é completa após a aplicação das duas doses. Para a CoronaVac, o período é de 14 a 28 dias. Já a AstraZeneca, o intervalo entre uma e outra é de 90 dias.

Outros casos

Casos semelhantes foram registrados em todo o país. Em Santa Catarina, ao menos 232 pessoas foram vacinadas contra a Covid-19 com doses de fabricantes diferentes em 73 cidades.

Em Maceió, duas pessoas também receberam as doses de vacinas contra a covid-19 de marcas diferentes.

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Segunda dose

Em uma sessão no Senado Federal realizada na manhã desta segunda-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu encontrar dificuldades para a aplicação da segunda dose da CoronaVac, uma das vacinas utilizadas no Brasil durante a campanha de imunização contra a covid-19.

"Tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores e de prefeitos, porque, se os senhores se lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem e agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose", explicou o ministro.

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