O ator e comediante Paulo Gustavo, de 42 anos, teve uma piora em seu estado de saúde e está sofrendo por complicações por causa da Covid-19, agora com embolia pulmonar.
Ele está internado desde o dia 13 de março e oscila entre melhoras significativas e recaídas. No último domingo (2), os médicos chegaram a reduzir o uso de sedativos e também bloqueadores.
Porém, nesta segunda-feira (3), o artista teve uma piora em seu quadro de saúde com uma embolia. "À noite, subitamente, houve piora acentuada do nível de consciência e dos sinais vitais, quando novos exames demonstraram ter havido embolia gasosa disseminada, incluindo o sistema nervoso central, em decorrência de uma fístula bronquíolo-venosa. Infelizmente, a situação clínica atual é instável e de extrema gravidade", informa um trecho do boletim médico.
O que é embolia?
A embolia pulmonar
é resulta da obstrução das artérias dos pulmões por coágulos, seja trombos ou êmbolos, que na maioria das vezes se formam nas veias das pernas ou pélvis, sendo liberados na circulação sanguínea.
Por mais que sejam raros, ainda existem casos de embolias gordurosas desencadeadas por traumas ou fraturas e também de embolias aéreas (formadas por bolhas de ar) e de líquido amniótico.
O nível de gravidade do quadro é correlacionada com o tamanho do êmbolo. Portanto, os maiores podem afetar a circulação pulmonar e ser uma condição pode ser mortal.
Alguns casos pequenos não provocam sintomas e passam despercebidos. Em outros casos maiores, mais de uma artéria pulmonar é afetada e os sintomas aparecem, como:
- Dor torácica de início repentino ou que vai aumentando de intensidade;
- Falta de ar;
- Aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração;
- Palidez;
- Ansiedade.
Para tratar inicialmente a embolia pulmonar precisa administrar o oxigênio e de heparina, através de uma via intravenosa com medicamento de ação rápida para evitar o aumento dos coágulos e a formação de novos. Inclusive, os medicamentos precisam ter acompanhamento médico.
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A embolia pode ser chamada de “infarto pulmonar” e “tromboembolismo pulmonar” (TEP). A doença que afeta Paulo Gustavo engloba fatores de risco como: imobilidade prolongada, cirurgias extensas, câncer, traumas, anticoncepcionais com estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca, idade superior a 40 anos, DPOC e distúrbios na coagulação do sangue.