O país registrou mais de 70 mil casos de Covid-19 em apenas 24 horas pelo segundo dia consecutivo. Nesta quarta-feira (12), dados revelados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) mostram que foram 76.692 infecções em apenas um dia. Ontem (11), número chegou a 72.715.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 15.359.397 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus. A média móvel de casos nos últimos 7 dias voltou a subir e foi de 61.316 novos diagnósticos por dia.
O país também teve 2.494 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou, nesta quarta-feira (12), 428.034 óbitos acumulados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias sofreu leve queda e chegou a 1.948.
Já são 112 dias seguidos no Brasil com a média de mortes acima da marca de mil e 57 dias com essa média acima dos 1.900 mil mortos por dia. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Estados
O ranking de estados com mais mortes pela Covid-19 é liderado por São Paulo (102.356), Rio de Janeiro (47.052) e Minas Gerais (36.495). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (1.559), Amapá (1.599) e Acre (1.601).
Em relação aos casos confirmados, São Paulo também lidera, com mais de 3 milhões de casos. Minas Gerais, com 1,4 milhão, e Rio Grande do Sul, com pouco mais de 1 milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de Covid-19 é o Acre, com 79.718, seguido por Roraima (98.875) e Amapá (108.287).
A contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas; ou seja, neste último caso são pessoas que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença.
Desde o início de junho, o Conass divulga os números da pandemia da Covid-19 por conta de uma confusão com os dados do Ministério da Saúde. As informações dos secretários de saúde servem como base para a tabela oficial do governo, mas são publicadas cerca de uma hora antes.
Mais de 160 milhões pessoas foram infectadas em todo o mundo. Do total de doentes, mais de 3,3 milhões morreram, segundo a Universidade Johns Hopkins.