Para primeira dose serão utilizados os imunizantes da Pfizer e da Oxford/Astrazeneca
Foto: Manuella Brandolff/ Palácio Piratini
Para primeira dose serão utilizados os imunizantes da Pfizer e da Oxford/Astrazeneca

A prefeitura de São Paulo antecipou para esta terça-feira (18) o início da vacinação contra a Covid-19 para profissionais de saúde autônomos com mais de 30 anos. De acordo com a gestão municipal, a estimativa é aplicar cerca de 50 mil doses do imunizante.

O grupo poderá ser imunizado nas 468 Unidades Básicas de Saúde (UBS), AMA/UBS Integradas e nos oitos mega postos implantados na cidade. Quem precisar tomar a segunda dose deve procurar uma das UBSs da cidade.

Para primeira dose serão utilizados os imunizantes da Pfizer e da Oxford/Astrazeneca. Quem tomou CoronaVac como primeira dose pode procurar as UBSs para receber a segunda dose do imunizante. O intervalo para segunda dose da Pfizer e da Oxford/Astrazeneca é de 12 semanas, enquanto o da Coronavac é de 28 dias.

Os profissionais de Saúde devem apresentar documento do Conselho de Classe ou comprovante de profissão (certificado ou diploma) e também um comprovante de residência da cidade de São Paulo.

Nesta fase da campanha são priorizados médicos, enfermeiros/técnicos auxiliares, nutricionistas, fisioterapeutas/terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, técnicos de laboratório que façam coleta de RT-PCR Sars-CoV2 e análise de amostra de Covid-19, farmacêuticos, técnicos de farmácia, odontólogos, auxiliares de saúde bucal, técnicos de saúde bucal, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais de educação física e médicos veterinários.

Comorbidades

As primeiras doses também são aplicadas nas pessoas com comorbidades acima de 50 anos e também pessoas com deficiência permanente beneficiárias do BPC (Benefício de Prestação Continuada).

As pessoas com comorbidades acima de 50 anos precisam apresentar documento de identificação (preferencialmente CPF) e comprovante de condição de risco (exames, receitas, relatório ou prescrição médica), contendo o CRM do médico.

São consideradas comorbidades doenças cardiovasculares, diabetes, pneumopatias crônicas, cirrose hepática, obesidade mórbida e casos de hipertensão. O detalhamento encontra-se nesta lista, disponibilizada na página Vacina Sampa.

Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a capital possui 225.939 pessoas nestas condições, sendo 220.224 pessoas com comorbidades e 5.715 deficientes permanentes.

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