Nesta segunda-feira (6), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai se reunir com o professor Andrew Pollard, que liderou o grupo de pesquisas da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Eles devem visitar hoje o Instituto Nacional de Cardiologia, no Rio de Janeiro.
Queiroga assinou em outubro uma carta de intenções entre o governo brasileiro e a universidade para trazer ao Brasil uma unidade da instituição para pesquisa e educação. Depois de instalada no Rio, ela será a primeira unidade da instituição na América Latina.
A unidade de Oxford no Brasil deve priorizar a pesquisa em saúde global, além da formação de novos profissionais na área de doenças infecciosas, pesquisas clínicas e desenvolvimento de imunizantes. Haverá cursos de mestrado, PHD e atualização para profissionais, sem contar as atividades focadas no desenvolvimento clínico de novos medicamentos e vacinas.
O imunizante de Oxford, que hoje é fabricado no Brasil pela Fiocruz, foi testado em estudo clínico no país.
O lado brasileiro deve atuar por meio de instituições tradicionais como o Instituto Nacional de Cardiologia, o Instituto Nacional do Câncer e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.