A Coreia do Norte confirmou neste sábado (14) mais 21 mortes e anunciou que mais 174,4 mil pessoas foram diagnosticadas com "estado febril" em todo o país, que enfrenta um surto de Covid-19.
Os números foram divulgados pela agência de notícias oficial KCNA, após uma reunião do comitê central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, presidida pelo líder Kim Jong-un, que definiu o novo coronavírus como "uma grande convulsão" no país.
Essa é a primeira vez desde o início da pandemia que o regime de Pyongyang admite a existência de um surto de coronavírus. De acordo com o governo, mais de 524 mil pessoas tiveram febre desde o fim de abril, com 27 óbitos no total.
No entanto, as autoridades não especificam quantos desses indivíduos foram diagnosticados com Covid-19. Kim já impôs um lockdown nacional para conter o surto, mas a Coreia do Norte enfrenta carências crônicas de medicamentos e itens básicos em seu sistema sanitário.
Sem vacinas, testes ou remédios antivirais, o país teria sérias dificuldades para gerir uma epidemia. A vizinha Coreia do Sul já ofereceu a doação de imunizantes anti-Covid para o Norte, mas Pyongyang ainda não respondeu.
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