Nesta segunda-feira (20), o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que a pasta “trabalha em estratégias” para não perder as 28 milhões de doses de vacinas contra a Covid que estão próximas da data de vencimento.
Segundo o levantamento realizado pela secretaria de Controle Executivo da Saúde do Tribunal de Contas da União (TCU), parte das doses tem prazo de vencimento previsto para os meses de julho e agosto deste ano.
A maioria, 26 milhões, são do laboratório AstraZeneca. Outro 1,9 milhão são da Pfizer. Os imunizantes custaram aos cofres públicos cerca de R$ 1,23 bilhão.
De acordo com o secretário Arnaldo Medeiros, o governo federal trabalha para realizar a distribuição das doses aos estados e municípios. Ele convocou a população a buscar os postos de saúde e completar o esquema vacinal.
De acordo com a pasta, 22 milhões de brasileiros ainda não tomaram a segunda dose do imunizante. Outros 62 milhões ainda não receberam o primeiro reforço. Além disso, 27 milhões estão com a segunda dose de reforço em atraso.
“A gente está cada vez mais procurando distribuir todas essas doses com estratégias para avançarmos nesta campanha. O Ministério da Saúde está fazendo todo o trabalho para que nenhuma dose seja perdida. Estamos convocando a população brasileira para tomar essas doses. Se quem é apto a tomar seu primeiro e segundo reforço procurar o posto de vacinação, certamente nenhuma dose será perdida”, afirmou o secretário.
De acordo com o gestor, cabe às farmacêuticas procurarem a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pedir ampliação do prazo de validade dos imunizantes.
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