Um levantamento do Instituto Butantan que será divulgado nesta quarta-feira, 27, aponta que somente 8.000 relatos de efeitos adversos após uso da vacina CoronaVac, contra a Covid-19, foram relatados à instituição. Trata-se de um número inferior a 1% das 130 milhões de vacinas do tipo aplicadas em adultos no país, afirmou o Butantan em nota.
A pesquisa foi realizada pela área de farmacovigilância do Butantan e, de acordo com os dados, os efeitos leves e moderados correspondem a 7 mil registros, caso de febre, além de dor e vermelhidão no local da aplicação. Ao todo, os relatos de efeitos após a vacina correspondem a 0,006% das doses aplicadas.
Os tais efeitos adversos podem, ou não, ter relação com a vacina, explicou o Butantan. Para determinar se o efeito está relacionado ao imunizante, entra a área de farmacovigilância que avalia as interações do fármaco com o corpo humano, munida de informações sobre a ação do medicamento e de eventuais queixas de usuários.
A CoronaVac foi a primeira vacina a ser aprovada para Covid-19 no Brasil. Seu uso se deu sobretudo na primeira etapa da imunização, com duas doses. O Ministério da Saúde, porém, não a indicou para o uso de reforço, o que comprometeu sua viabilidade do último trimestre de 2021 em diante.
A vacina, contudo, é a única aprovada para crianças entre 3 e 5 anos no país A viabilidade da CoronaVac no Brasil se deu entre uma parceria do Instituto Butantan e da Sinovac — farmacêutica baseada na China responsável pelas aplicações.
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