Campanha de vacinação contra a gripe começou há dois meses, no dia 17 de abril em todo o país
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Campanha de vacinação contra a gripe começou há dois meses, no dia 17 de abril em todo o país

Desta vez é oficial: o prazo para se vacinar gratuitamente contra a gripe no Estado de São Paulo chega ao fim nesta sexta-feira (7). Se você ainda não tomou, é melhor garantir a imunização que protege não só contra o vírus da H1N1, mas também contra o A/Hong Kong e B/Brisbane.

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Até o momento, 10,7 milhões de paulistas receberam a vacina contra a gripe , sendo que, destes, pouco mais de 8 milhões são pessoas que se encaixam no público prioritário da campanha, o que representa 63% do total que deveria receber a injeção. O objetivo é que 10 milhões de cidadãos classificados no grupo de risco sejam protegidos contra o vírus até amanhã.

Entre as pessoas consideradas com prioridade para receber a vacina estão os bebês a partir dos seis meses e crianças menores de cinco anos de idade. Idosos a partir dos 60 anos também estão nesse grupo, além de gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias), indígenas, profissionais da saúde e professores.

Gestantes e crianças

“É importante que as pessoas incluídas em todos os grupos da campanha compareçam aos postos de vacinação. Pedimos uma atenção especial para os pais ou responsáveis para vacinar as crianças, pois esse grupo apresenta a menor cobertura”, alerta Helena Sato, diretora de imunização da secretaria.

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As gestantes também não compareceram aos postos de acordo com o esperado. Entre as mulheres que se encaixam nesse perfil, apenas 54,4% procuraram um posto de saúde para se vacinar, e apenas 67,2% das crianças foram levadas pelos pais para receber a proteção.

Movimentos “antivacina”

Nos últimos anos movimentos contrários à vacinação estão ganhando força no mundo todo, com o discurso que a injeção pode causar efeitos colaterais sem embasamento científico. Essas informações acabam sendo consideradas um desserviço, que faz com que a população tenha medo e se afaste dos programas de imunização oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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A coordenadora da Coordenação de Vigilância em Saúde da cidade de São Paulo Cristina Shimabukuro garante que a vacina não é prejudicial e nem causa a doença.  “As partículas de vírus presentes na vacina estão mortas. Ou seja, a imunização não provoca gripe. O procedimento é bem simples e quase sempre indolor”, afirmou ela.

A Secretaria Municipal de Saúde também alerta que as “únicas contraindicações para se proteger contra a gripe são para pessoas com histórico de reação anafilática prévia ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer outro componente da vacina ou que apresentaram reação grave em doses anteriores da vacina”.

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