As férias de julho podem ser uma ótima oportunidade para quem quer relaxar e conhecer lugares mais distantes. Mas, na hora de preparar as malas, um dos itens que você não pode deixar de conferir a é a sua saúde.
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Para aproveitar o passeio sem surpresas desagradáveis, antes de viajar confira cinco dicas que poderão te ajudar a garantir uma viagem muito mais proveitosa e saudável.
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Conheça as exigências
Antes de embarcar, uma das principais dicas é verificar quais são as vacinas exigidas pelo seu destino, que devem estar descritas no ministério ou na embaixada do país – que varia confirme a região. É importante lembrar que certos estados e cidades dentro do Brasil também exigem determinada imunização, por isso, é preciso ficar atento. Não se esqueça de levar sua carteira de vacinação durante a viagem.
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Faça uma visita ao médico
De acordo com o Ministério da Saúde, o ideal é que se faça uma consulta presencial, pelo menos, 30 dias antes da partida. Assim, o médico pode avaliar, com segurança, a indicação de medidas de proteção antes de você colocar os pés na estrada. A pasta ressalta que, dessa forma, o profissional poderá avaliar os riscos relacionados ao destino, conforme as características de cada paciente, como meio de transporte, atividades programadas e roteiro detalhado do trajeto e ajudar a prescrever orientações mais direcionadas.
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De olho na comida
Viagens são, quase sempre, para fugir da rotina. E, junto com as novidades que irão surgir durante o passeio, a alimentação também pode ser uma surpresa. Por isso, a atenção redobrada com o que se ingere é essencial para evitar problemas como dores de estômago, enjoos e diarreia – comum em turistas na América Latina, África e Ásia. Lavar as mãos várias vezes ao dia, e beber somente água mineral engarrafada podem ser cruciais para se manter saudável.
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Doenças
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), países da África – na área sub-saariana-, América do Sul – principalmente regiões da Bacia Amazônica -, Madagascar, Papua-Nova Guiné, Sudeste da Ásia e Vanuatu são locais que exigem cuidados com a malária, doença infecciosa febril aguda, que pode ser curada se tratada rapidamente, mas que ainda não há vacina para a prevenção da enfermidade.
Por isso, se seu destino tiver algum tipo de alerta contra essa e outras doenças transmitidas por insetos, é preciso saber quais são as medidas de proteção utilizadas naquele local, como uso de mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e vacina, caso haja. A febre amarela, por exemplo, também é uma preocupação internacional e pode ser evitada se for tomada dez dias antes da data da viagem. A imunização é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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Procure ajuda
Em viagens nacionais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária possui os Centros de Orientação para a Saúde do Viajante e serviços credenciados, que servem para orientar os turistas sobre cuidados com a saúde e emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP). Saiba onde eles estão clicando aqui .
Se o passeio for para o exterior, o ideal é que se tenha um seguro internacional de saúde, afinal, nem todos os países têm rede pública desse serviço – que, em algumas nações atende brasileiros, graças a acordos internacionais recíprocos. Consulte a lista de hospitais públicos e profissionais de saúde no exterior que podem tratar cidadãos brasileiros sem custos ou com custos reduzidos.
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