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Quem vier de fora do Brasil para a Região Sul deve tomar a vacina contra febre amarela, conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS). Até então, algumas partes do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul não eram consideradas áreas de risco para a doença, mas agora passam a exigir a proteção.
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Desde o fim de 2016 a transmissão da febre amarela , progrediu no país, o que levou a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da OMS nas Américas, decidir recomendar a imunização.
A determinação de novas áreas consideradas de risco para a doença que tenham recomendação da vacina é um processo contínuo e atualizado regularmente pela OMS. A última mudança no Brasil ocorreu em janeiro de 2018, com a inclusão de todo o estado de São Paulo como área considerada de risco.
Até abril de 2017 regiões metropolitanas densamente povoadas, como Rio de Janeiro e São Paulo, não eram consideradas de risco para a transmissão do vírus.
De acordo com o último dado atualizado pelo Ministério da Saúde, entre 1º de julho de 2017 e 2 de maio de 2018, foram confirmados no Brasil 1.257 casos de febre amarela, incluindo 394 óbitos em todo o território nacional.
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Infecção por febre amarela
No mesmo período, segundo a Opas, foram notificados 19 casos confirmados de infecção por febre amarela entre viajantes internacionais não vacinados, incluindo três detectados no Brasil e 16 na Alemanha, Argentina, França, Holanda, Reino Unido, Romênia e Suíça. Pelo menos nove dos casos relatados haviam viajado para Ilha Grande, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
“Esse cenário leva a crer que, nos próximos meses, a disseminação do vírus causador da doença continue ao longo do ecossistema da Mata Atlântica no estado de São Paulo, em direção ao Paraná e aos outros dois estados do sul do país [Santa Catarina e Rio Grande do Sul]”, informou a Opas.
A dose contra a febre amarela já era recomendada para viajantes internacionais que se dirigem a estados do Centro-Oeste, Sudeste e Norte do Brasil, além do Maranhão e partes dos estados da Bahia e do Piauí. A Opas recomenda que a vacinação seja feita pelo menos dez dias antes da viagem.
*Com informações da Agência Brasil
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