E enfermeira norte-americana Chantal Smits descobriu um tumor cerebral após ler um poster no hospital onde trabalha
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E enfermeira norte-americana Chantal Smits descobriu um tumor cerebral após ler um poster no hospital onde trabalha

Uma enfermeira britânica especializada na área de oncologia cerebral descobriu ter um tumor no cérebro ao ler um pôster no hospital em que trabalha. Chantal Smits, de 22 anos, dá plantão no St George’s Hospital, em Londres e foi em um pôster colado nas paredes do hospital que ela reconheceu uma lista de sintomas muito familiar.

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O material era para conscientizar sobre os sinais de tumor cerebral em crianças e jovens, e chamou a atenção da enfermeira . "Dores de cabeça, fadiga constante, perda parcial da visão. Eu tenho tudo isso", pensou Smits, que resolveu procurar um médico após a descoberta.

Os sintomas da jovem, no entanto, começaram anos antes, em 2014, quando ela ainda estava no primeiro ano da faculdade de enfermagem. O quadro se agravou, as dores de cabeça ficaram cada vez mais constantes. "Quando comecei a trabalhar, costumava dormir assim que meu turno acaba, e estava perpatuamente cansada, mas achei que era culpa da carga de trabalho e estudos", contou a enfermeira para o canal de televisão Fox News.

A profissional de saúde seguiu ignorando os sintomas do tumor por anos, fazendo uso apenas de remédios contra dor. "Um dia indo para o trabalho, eu senti um formigamento estranho no rosto, mas eu não contei para ninguém. Eu simplesmente não conseguiu me comparar com aqueles pacientes que eu via todos os dias", relatou Smits.

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Após ler o pôster, a jovem finalmente resolveu parar de ignorar o problema e foi a um médico, que recomendou exames de imagem. "Quando o exame chegou nas minhas mãos, eu já estava convencida que não era nada e que tudo ficaria bem. Depois que abri o resultado, no entanto, vi que não estava nada bem", relembra a enfermeira, que foi diagnosticada com um tumor inoperável no tronco cerebral.

"Minha primeira reação foi chorar muito. Eu vejo o pior que a doença pode fazer todos os dias no meu trabalho e fiquei com medo de sofrer como alguns dos nossos pacientes. Na época eu não sabia muita coisa sobre este tipo de tumor", explicou.

O tipo de cisto alojado de cérebro de Chantal Smits é incurável e inoperável, portanto, não é possível saber se ele é cancerigeno ou não. Para controlar o tumor, a jovem faz exames de imagens de três em três meses. "A má notícia é que eu não posso fazer um biópsia, mas a boa notícia é que o meu tumor não está crescendo", relatou a jovem.

Apesar do susto, Smits segue levando uma vida normal após a descoberta do tumor e continua trabalhando com pacientes oncológicos. "Eu nasci para ser enfermeira  e o fato de eu sofrer da mesma condição de muitos dos meus pacientes só me faz ser melhor no meu trabalho", finalizou a jovem.

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