A cidade de São Paulo teve a sua primeira morte por sarampo registrada na terça-feira (27). A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. A vítima é um homem de 42 anos que não tinha histórico de imunizações. Não há mais informações sobre o caso.
Leia também: Não é só doença de criança: sarampo em adultos também traz riscos à saúde
O estado de São Paulo, de acordo com o boletim mais recente, já soma 2.457 casos de sarampo desde o começo deste ano, um salto de 36% em comparação com o último número: eram 1.797 registros até 20 de agosto.
A capital concentra o maior número de casos: 1.637. Depois dela, aparecem na lista de cidades com mais casos confirmados Santo André, no ABC Paulista, com 126 ocorrências, e Guarulhos, que já teve 91 notificações.
Leia também: 9 mitos sobre o sarampo nos quais você não deve acreditar
Campanha de vacinação contra o sarampo
Diante do avanço do sarampo, a cidade de São Paulo segue uma campanha intensa de vacinação contra o sarampo, que foi prorrogada pela Secretaria municipal de Saúde até o dia 31 de agosto.
Devem ser vacinadas crianças de 6 a 11 meses e jovens de 15 a 29 anos, mesmo que já tenha tomado a vacina anteriormente. Quem tem entre 29 e 59 anos deve ter tomado pelo menos uma doce da vacina tríplice viral para estar imunizado. Profissionais da saúde também estão no foco desta campanha e precisam ter duas doses da vacina.
Até a última quinta-feira, a cobertura na capital tinha atingido 35,4% entre jovens e 41,3% dos bebês. Além da campanha em postos de saúde, seguem as ações em creches, escolas públicas e universidades. Veja onde se vacinar .
O sarampo é uma doença altamente infecciosa, transmitida por via respiratória. O período de incubação é de aproximadamente dez dias, e uma pessoa infectada pode transmitir o vírus antes mesmo do aparecimento das manchas vermelhas na pele, o sintoma mais visível.