BRASÍLIA - O Brasil registou 18.203 casos de sarampo de 2019, quando 15 pessoas morreram em razão da doença . A grande maioria ocorreu em São Paulo , seguido do Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina, Minas Gerais e Pará. Das 15 mortes em 2019, 14 foram no estado de São Paulo e um em Pernambuco. Em 2020, já foram registrados mais 202 casos, sendo que o Rio de Janeiro tem um número quase igual ao de São Paulo: 73 e 77 respectivamente.

Em 2020, Rio de Janeiro possui 73 casos de sarampo
Marcelo Camargo / Agência Brasil
Em 2020, Rio de Janeiro possui 73 casos de sarampo

Os números foram informados nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde por ocasião do lançamento da campanha nacional de vacinação contra sarampo, que irá até 13 de março e tem como foco pessoas de 5 a 19 anos. Em 2019, houve campanhas para crianças menores de 5 anos, e jovens de 20 a 29 anos.

Segundo a pasta, 88,4% dos casos em 2019 foram no estado de São Paulo, onde quase metade dos municípios registrou pelo menos um caso. Em todo o Brasil, 9% dos municípios, ou 526, tiveram casos confirmados.

Em 2020, houve casos em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Pernambuco. Outros quatros estados que tiveram casos em 2019 — Pará, Alagoas, Minas Gerais e Rio Grande do Sul — não confirmaram nenhum em 2020, mas seguem monitorando a doença.

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Na campanha de 2019, a meta de vacinação ficou longe de ser alcançada. Das crianças de 2 a 4 anos, por exemplo, 100.676 doses foram aplicadas, contra 824.190 não vacinados. Entre 20 e 29 anos, foram somente 1.881.214 doses aplicadas, e 9.427.379 não vacinados. Assim, segundo o Ministério da Saúde , 10,25 milhões de pessoas deixaram de ser vacinadas. Rio de Janeiro teve a menor cobertura. Em São Paulo, estado mais afetado pela doença, o índice também foi baixo.

— O resultado foi pífio — disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.

Em 2020, são 3,9 milhões de doses da vacina tríplice viral, que protege do sarampo . Segundo o Ministério da Saúde, isso é 9% acima do que foi pedido pelos estados. A campanha será veiculada na TV, rádio, mídia externa e internet e custará R$ 15 milhões.

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