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Vacina que será testada no Brasil é uma das mais avançadas do mundo

Após a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a vacina desenvolida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan - apelidada Coronavac - iniciará a fase mais importante dos estudos: os testes em humanos voluntários, que começarão no dia 20 de julho.

De acordo com o governador de São Paulo, João Doria, os voluntários poderão se inscrever a partir do dia 13 de julho. "As inscrições serão obrigatoriamente para profissionais de saúde . Começaremos o processo de testagem a partir do dia 20 de julho e a vacina será testado em 9 mil voluntários", informou o governador".

Caso seja efetiva, a vacina custará cerca de R$ 85 milhões, que serão investidos integralmente pelo governo do estado de SP. De acordo com o presidente do Instituto Butantan , Dimas Covas, "profissionais de saúde serão incluídos trabalhando no atendimento a pacientes de Covid-19, porque esses profissionais são os que estão mais expostos". Os testes serão realizados em 6 estados brasileiros

Para os demais que desejam participar dos testes como voluntários, os critérios são:

  • Ter mais de 18 anos;
  • Não estar infectado ou ter tido Covid-19;
  • Não participar de outros estudos;
  • Não estar grávida ou planejar engravidar nos próximos meses;
  • Não possuir doenças instáveis que afetem os resultados do estudo;
  • Não ter alterações de saúde que impeçam o cumprimento de procedimentos

Quem deseja se inscrever, deve realizar um cadastro por meio de um aplicativo disponibilizado pelo Instituto Butantan, que fará a triagem dos voluntários. O aplicativo ficará disponível a partir do dia 13 de julho.

Ainda de acordo com Covas, "a partir da aprovação da Anvisa, nós nos credenciamos como uma das três vacinas que têm grandes chances de chegar ao público muito rapidamente". Caso a eficácia seja comprovada, o profissional acrescenta que "a Sinovac terá capacidade de produzir, até o final do ano, 300 a 500 milhões de doses".

Este é o segundo teste de vacina contra covid-19 realizado no Brasil. O primeiro, desenvolvido pela universidade de Oxford, no Reino Unido, tem sido realizado em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com participação do grupo farmacêutico Astrazeneca. Essa vacina já se encontra em estágio mais avançado de testes e há possibilidade de ser distribuída à população ainda este ano.

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