Nesta terça-feira (28), um dia após afirmar que a pandemia da Covid-19 é a pior emergência global de saúde já enfrentada pela entidade , a OMS voltou a apontar o poder destrutivo da doença, ressaltando que ela será uma "grande onda", e não apenas sazonal.
Em fala durante coletiva virtual em Genebra, divulgada pela agência de notícias Reuters, Margaret Harris, porta-voz da OMS, citou os perigos de relacionar as características de transmissão do novo coronavírus
(Sars-Cov-2) com o vírus da influenza, este sim com tendência sazonal e menor poder de expansão ao longo do verão.
“As pessoas ainda estão pensando sobre estações do ano. O que todos precisamos ter na cabeça é que esse é um novo vírus e... esse está se comportando de forma diferente. Será uma grande onda”, afirmou Harris.
Por fim, fez um apelo para que as autoridades de Saúde de todos os países apliquem medidas mais rigorosas para evitar aglomerações, locais em que o vírus da Covid-19 tem maior capacidade de transmissão.
A análise sobre uma "grande onda" confirma declaração dada pelo diretor da OMS, Tedros Adhanom, na última semana. Segundo ele, o antigo normal não voltará a existir após o término da pandemia e o mundo vai precisar aprender a se readaptar para sobreviver.